Pessoas entram e saem de nossas vidas. A cada encontro é tecido um fio nessa teia que pode se chamar Pedro, Antônio, Daiane, Maria...
Alguns fios grossos, tecidos com uma tal destreza que nos permite pensar que nunca irá se arrebentar; ou mesmo, fios tão finos que mal somos capazes de perceber. Com o passar do tempo, alguns fios se arrebentam ou se enfraquecem, enquanto surgem novos fios e outros são retomados ganhando uma extensão jamais imaginada.
Cada pessoa que entra em nossa vida tem a oportunidade de tecer com suas cores um pequeno ou grande bordado. Muitas vezes, sem até saber, bordam desenhos maravilhosos; frutos de um encontro casual ou de uma mera observação.
Simples encontros, muitas vezes mudos, selados apenas com um sorriso, um olhar.
Não há encontro que não traga marcas, não há despedida que não deixe um laço ou um nó.
Daiane Guedes