"Fico me perguntando por quanto tempo quero me enganar. Mas que pergunta boba! Não ando me enganando, ando a enganar os outros.
Nasci no tempo da primavera e, pra minha, sorte colhi centenas de flores. Vi as imagens mais lindas. Tive os melhores encontros.
E o que vou fazer com isso?
Por enquanto, tenho sentado e me colocado a contar histórias.
Quem tem ouvidos para ouvir histórias???
Talvez os mesmos que tenham olhos para as tintas que ainda vou derramar.
Nasci pra escrever versos.
Mas será que algum dia alguém há de comprá-los para si?
Nasci para as coisas que não tem tempo, que não desgastam. Não sei o que é vender o que não presta, o que amanhã se desfaz, sei emprestar o que tenho, sei trocar o que faço e sei ouvir o que você me quiser contar.
Mas há nesse mundo lugar para o que é "pra sempre"???
Se houver, eu me empresto a esse encontro!
Lanço meu corpo nesse espaço, no "pra sempre" da vida, nos laços duradouros e não nos encontros fugazes. Quero contruir histórias, quero pactuar com a esperança e ver assim, meu corpo se estender ao máximo".
Daiane Guedes
Nasci no tempo da primavera e, pra minha, sorte colhi centenas de flores. Vi as imagens mais lindas. Tive os melhores encontros.
E o que vou fazer com isso?
Por enquanto, tenho sentado e me colocado a contar histórias.
Quem tem ouvidos para ouvir histórias???
Talvez os mesmos que tenham olhos para as tintas que ainda vou derramar.
Nasci pra escrever versos.
Mas será que algum dia alguém há de comprá-los para si?
Nasci para as coisas que não tem tempo, que não desgastam. Não sei o que é vender o que não presta, o que amanhã se desfaz, sei emprestar o que tenho, sei trocar o que faço e sei ouvir o que você me quiser contar.
Mas há nesse mundo lugar para o que é "pra sempre"???
Se houver, eu me empresto a esse encontro!
Lanço meu corpo nesse espaço, no "pra sempre" da vida, nos laços duradouros e não nos encontros fugazes. Quero contruir histórias, quero pactuar com a esperança e ver assim, meu corpo se estender ao máximo".
Daiane Guedes