quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sozinho

"Me deixa escrever sobre tua pele um poema?
Prometo respeitar cada curva, cada desenho seu.
Enquanto eu escrevo, nossa história se refaz como quem borda sobre o tecido o seu próprio nome. Como quem diz: "eu sou teu".
Como quem se aprisiona por livre espontâneo desejo.
Como anel que teima em não sair do dedo.
Me deixa te contar mais uma vez a história de nós dois antes que eu seja um de novo?
Antes que amanheça e só exista o poema, sem corpo, sem desejo, sem anel, sem dois...
Apenas eu".

Daiane Guedes

4 comentários:

  1. "Prometo respeitar cada curva, cada desenho seu."

    Uau! Adorei!
    Beijos!

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  2. Lindo.
    Um "sim" à existência, de uma leveza serena, com um carinho carioca de dizer as coisas.
    gostei muito.
    espero trocar mais literatura com você.
    beijos.

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