segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O tempo, a faculdade e a modernidade.

Vejo os calouros da psicologia querendo se inscrever em disciplinas optativas em que é necessário um conhecimento prévio de alguns autores e que tem "seu próprio tempo" para entrar na grade de um estudante e ME PERGUNTO se não é esse um movimento traiçoeiro da modernidade muito mais sutil do que os cartões estudantis, do que as reformas e do que muitas mais políticas que modificam o campus.
Não é mais o curso de um aluno um trabalho artesanal, de produção coletiva?! Não, me parece que não. O que vejo é o tempo das maquinas sorrateiramente transformar alunos em produtos. "Quanto mais rápido, melhor!"
E, aos poucos, se perde a formação que se dá nos pátios, nas grupos de estudos, no "depois das aulas", nos jogos de futebol, nos bate-papos na praça e todos vão ficando iguais... "diferentemente iguais"!
Preciso cumprir logo pra quê? Pra quem? E como cumpro?
E o que quero?
Um corpo-aluno para experimentar ou um corpo-aluno-máquina?!

Faço das minhas palavras a de um pixador:
"Tempo=Produção?
Tempo é só uma palavra!"

2 comentários:

  1. querida, voltei de Buenos Aires, e sabe onde fiquei hospedada? Em San Telmo...na rua de baixo a da grande feira de antiguidades que vc comentou lá no blog...
    grande bjo!

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  2. Aaaah, que lindoooo!!!! San Telmo é lindo! Vi as fotos! E que saudade me deu!!!
    Beijos!!!

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