segunda-feira, 26 de outubro de 2009

domingo, 25 de outubro de 2009

Pontiagudas

"Minhas dúvidas são lanças... pontiagudas.
Quem as segura, segura com mãos que não tremem, elas não desviam do centro.
São lanças compridas e certeiras. Revestidas por um material nobre e reluzente.
Nelas, vejo olhos, rostos, vejo palavras que não encontram bocas corajosas para dizê-las.
São lanças que atravessam em questões de segundo, mas deixam marcas tão significativas e visíveis que não sei como expressar.
Sinto que, um dia, estas deixarão de ser dúvidas.
Sinto que ter respostas para dúvidas é sempre uma questão de tempo...
O tempo que leva para a lança atravessar o corpo e acertar o alvo!"
Daiane Guedes

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Frases da Vida Real

Conclusão de duas mulheres comentando a cena da novela... :

"- Não sei se mulher que é bicho esperto, ou se homem que é bicho besta!"

Daiane Guedes

E você?

"Gosto das minhas frases sem nexo. Gosto das minhas brincadeiras bobas. Gosto de tomar sorvete no frio. Gosto de fazer batatinhas no forno. Gosto de dizer. Gosto de ser muitas dentro de uma só. Gosto de parafrasear quem merece. Gosto do português bem dito, ou seja... sem delongas! Gosto de fotografias. Gosto de todas histórias. Gosto de ser gente grande. Gosto de sentir o cheiro de baunilha. Gosto das caminhadas, principalmente quando estão chegando ao fim. Gosto de segurar borboletas pela asa. Gosto de conversar comigo... sou um alguém interessante! Gosto de pisar na areia da praia. Gosto de reconhecer perfumes. Gosto de surpreender. Gosto de sorrir pra mim... e pra você também. Gosto das coisas simples. Gosto do jeito que são. Gosto de pessoas com atitude. Gosto de não sentir medo. Gosto de metáforas. Gosto desse segredo. Gosto da espontaneidade. Gosto de café com livro. Gosto de um bom banho gelado. Gosto de vento no rosto. Gosto de trocar beijos com você. Gosto de noites de verão. Gosto do sonoro. Gosto do presente... ausente não. Gosto de escrever. Gosto de descobrir. Gosto do aleatório. Gosto. Gosto tanto...
E você, gosta tanto assim?"

Daiane Guedes

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Meu caminho...

"Porque todo caminho é coberto por rosas. Inevitavelmente assim será pelo resto dos dias.
Flores aonde eu for, as minha flores.
A minha confusão de cores!"
Daiane Guedes

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Borboletas no estômago.

"Resolvi falar das borboletas que moram no meu estômago.
São brincalhonas, mas suas brincadeiras me dão enjôo.
São sapecas nas horas indevidas e quando mais quero descansar, me acordam.
Não queria tirá-las do estômago, mas também não queria que fossem autônomas.
Alguns de seus vôos, quando não fazem manobras perigosas, trazem sensações agradáveis e oportunas!
Mas quando fazem muitas peripércias, haja estômago!
Haja estômago pra tantas borboletas!"

Daiane Guedes

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Perguntas

"São 7 a.m.. Nenhum barulho de fora, o barulho que ouço vem de dentro- num tom quase inaudível. É um ruído que ora cessa, ora retorna feito o barulho de um mar revolto.
Quando concentro-me neste mar, pego-me perguntando... Perguntando sobre o ser, o estar, o permanecer, sobre tantas coisas que já nem sei mais...
Quem me dera saber todas as respostas para as muitas perguntas que me acordam e que me tiram o sono. Perguntas que muitas vezes não cabem à conversas, não devem ser feitas ao "nós", ao "vós", ao "eles", ao "tu", ao "ele"... Há algo nelas que explica o fato de serem tão incômodas e petulantes:
São as minhas perguntas esperando pelas minhas respostas".

Daiane Guedes

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Vôo

Noite.
Todas as luzes da pista de decolagem estão acesas.
Na bagagem?
Apenas a identidade.
É tudo o que preciso pra recomeçar.
Daiane Guedes

terça-feira, 11 de agosto de 2009

"O milagre é o filho predileto da fé".
Goethe

Speranza!

"Ouço o barulho da chuva lá fora.
É uma chuva fina e contínua.
Não há nada melhor do que esse cheiro de terra molhada, esse cheiro de esperança. Vejo sonhos sendo regados, vejo flores crescendo num caminho onde, antes, eu só via espinhos.
Nada é melhor do saber que a chuva vai varrer o que não é util ao terreno do futuro, ao mesmo tempo em que encharca de vida um solo antes putredinoso. Sinto a brisa bater no meu rosto e secar lágrimas, ganho um sorriso que nunca desvanece.
Vejo cores brotando de todas as direções, cores que nascem em meus olhos! Vejo o sol que nunca dorme".
Daiane Guedes

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Um lugar para amar

"Era segunda-feira, a primeira depois da morte de Ângelo. Seria o primeiro banho, o primeiro café o primeiro dia de trabalho sem a companhia dele. Ainda sinto falta de acordar e ver que ele estava de pé, ainda com o rosto marcado pelos lençóis.

Na próxima semana, completariamos um ano de casados, mas a fria e torturante guerra o levou para longe de mim. Quando recebi a carta emitida pelas Forças Armadas, não me contive e tentei me matar. Abri o chuveiro, deitei na banheira...

Estava com um longo vestido vermelho com que Ângelo havia me presenteado e deixei a água, fria, pouco a pouco, cobrir-me... Já não sentia mais vontade de viver! Seu rosto, cada vez mais embaçado pela água fria, parecia me perseguir. Pensei que, talvez, morrendo ele voltaria para mim. Mas fui covarde e não consegui. Levantei-me debulhada num choro ofegante e, toda molhada, joguei-me no sofá, mas não consegui sequer dormir.

Uma noite inteira de desepero se passou e o amor que eu sentia não morria junto com ele. Arrumei minhas coisas e saí de casa como se quisesse fugir das lembranças e do amor que eu guardava. Fui à praia, ao mercado, sentei-me À beira da Lagoa Rodrigo de Freitas, e nada!

Hoje, ainda não sei quem sou e quem amo. Só sei que vivo a me perguntar se dentro de mim ainda há lugar para amar..."
Daiane Guedes

Obs: Escrevi esse texto há três anos atrás e ontem o encontrei. Resolvi postar algumas coisas que estavam , literalmente, guardadas.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Vermelho

"Deixa o vermelho escorrer pela tramela da janela e, como uma dose de vinho sobre o vestido, escorrer pela parede branca. Deixe o vermelho atingir os tapetes e misturar-se à sujeira que está por debaixo dele. Esqueça as regras e deixe seus pés pisarem nas poças vermelhas, deixe seus pés enxugarem cor. Caminhe enquanto o vermelho ainda é vivo e verás teus passos em toda a casa..."
Daiane Guedes

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Escrever histórias!

"Enfim, quase que repentinamente descobri quão maravilhoso é escrever histórias. Falar daquilo que sei, que vivi e daquilo que desconheço, mas faz parte de mim.
Compreendi que cada palavra que escrevo carrega em si mesma um sentido e um peso que ninguém jamais será capaz de interpretar com tamanha fidedignidade que eu me renda a tal. Isso tudo me fez, ao invés de uma autora preocupada, uma autora capaz de compreender que este sentido estará sendo sempre negociado e que não importa quantas negociações sejam feitas, ele nunca deixará de, para mim, ser a história que eu escrevi.
Isto de forma alguma desmerece tais negociações, pelo contrário, somente as enobrece. Pois, toda vez que lembro-me da primeira carta que escrevi e do modo como ela foi lida pelo meu último leitor, percebo quão distintos são os seres e como são capazes de criar e recriar!
É tão claro como minha autoria é também de tantos outros que antes de mim escreveram e que, assim como meus leitores, eu li e interpretei. Mais claro se torna o fato de que, ao mesmo tempo, aquilo que escrevo estará na autoria de muitos outros que um dia terão seus nomes em livros, cartas...
Histórias são assim. Como na vida tudo pode ganhar novo sentido de acordo com aquele que vê e fala sobre algo, na leitura e na escrita, palavras podem tomar dimensões jamais imaginadas... podem reduzir, aumentar ou podem simplesmente ser do tamanho da alma daquele que escreve".
Daiane Guedes

quinta-feira, 16 de julho de 2009

"Que me perdoe o poeta que se desculpa com as feias alegando que beleza é fundamental, prefiro alegar que fundamental é ter olhos capazes de enxergar o que se vai na alma.
Olhos que não buscam aquilo que é apenas matéria perecível. Melhor é olhar pra alma e se apaixonar por ela, se apaixonar pelos gestos que ela faz brotar.
A alma só perece se aquele a qual ela pertence deixá-la morrer, murchar".

Daiane Guedes
"Palavras faladas são apenas ar e som. Palavras assim são levadas no vento.
Atos plantam sementes, fazem histórias".

Daiane Guedes

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Areia

A questão é uma só: o contexto!
Um grão de areia na praia é só mais um grão.
Um grão de areia no olho é O Grão, o cisco!

Daiane Guedes

quinta-feira, 11 de junho de 2009

(molduras)

"Dei-me por conta que valores não são como molduras que delimitam quadros e retratos.
Valores não delimitam pessoas. São molduras volúveis que aumentam ou diminuem de acordo com a imagem que cada um elege pra si mesmo. Valores alternam, ficam pessoas".

Daiane Guedes

PáGiNa BrAnCa

Eu apresento a página branca.

Contra:

Burocratas travestidos de poetas
Sem-graças travestidos de sérios
Anões travestidos de crianças
Complacentes travestidos de justos
Jingles travestidos de rock
Estórias travestidas de cinema
Chatos travestidos de coitados
Passivos travestidos de pacatos
Medo travestido de senso
Censores travestidos de sensores
Palavras travestidas de sentido
Palavras caladas travestidas de silêncio
Obscuros travestidos de complexos
Bois travestidos de touros
Fraquezas travestidas de virtudes
Bagaços travestidos de polpa
Bagos travestidos de cérebros
Celas travestidas de lares
Paisanas travestidos de drogados
Lobos travestidos de cordeiros
Pedantes travestidos de cultos
Egos travestidos de eros
Lerdos travestidos de zen
Burrice travestida de citações
água travestida de chuva
aquário travestido de tevê
água travestida de vinho
água solta apagando o afago do fogo
água mole sem pedra dura
água parada onde estagnam os impulsos
água que turva as lentes e enferruja as lâminas
água morna do bom gosto, do bom senso e das boas intenções
insípida, amorfa, inodora, incolor
água que o comerciante esperto coloca na garrafa para diluir o whisky
água onde não há seca
água onde não há sede
água em abundância
água em excesso
água em palavras.

Eu apresento a página branca.

A árvore sem sementes.

O vidro sem nada na frente.

Contra a água.

Arnaldo Antunes

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Água de beber!

"Quantos copos d'água pra matar a sede de você?!"

Daiane Guedes

[Atravessamentos]

"Compreendo que aquilo que sou não se estabelece como uma essência. Sou atravessada por inúmeros discursos e aquilo que se compõe como 'eu' é, também, uma parte desse enorme coletivo que integro".
Daiane Guedes

Dançantes

"Perco-me procurando me encontrar e quando vejo sou isso que dança.
Danço como se nunca tivesse colocado os pés no chão.
E sinto meu corpo ser música.
Sou meus pés, minhas mãos, sou meu corpo, sou um movimento."
Daiane Guedes

sábado, 2 de maio de 2009

Redescobrindo...

Eu nunca pensei que conseguiria gostar de cinza e roxo.
Eu nunca pensei que gostaria tanto de um autor ao ponto de querer devorar os seus livros!
Eu nunca pensei que desejaria tanto uma barrinha de chocolate.
Eu nunca pensei que me meteria em todas as enrascadas que me meti.
Eu nunca pensei que usaria all star.
Eu nunca pensei que não ia gostar de pizza e mesmo assim comê-la só pra estar junto com aqueles que amo.
Eu nunca pensei que conseguiria criar um blog, e mais... MANTÊ-LO!
Eu nunca pensei que gostaria tanto de artes.
Eu nunca pensei que acasos pudessem ser tão legais.
Eu nunca pensei que me interessaria por Fómula 1.
Eu nunca pensei que um dia eu seria tão corajosa.
Eu nunca pensei que ia gostar tanto de uma xícara de café.
Eu nunca pensei que me tornaria uma pessoa carinhosa e sem medo de ser mal interpretada.
Eu nunca pensei que dormiria num ônibus... muito menos numa palestra ou simpósio.
Eu nunca pensei que ia gostar tanto de um scarpin.
Eu nunca pensei que minha personalidade pudesse ser expressa num perfume, mas foi.
Eu nunca pensei que ia me apaixonar tanto pela dança.
Eu nunca pensei que a diferenças iam me atrair tanto.
Eu nunca pensei no quanto eu poderia ser especial para alguém sem mesmo conhecê-lo.
Eu nunca pensei que um celular poderia me salvar do tédio!
Eu nunca pensei que o banco do metrô poderia ser tornar um divã.
Eu nunca pensei que pessoas poderiam se tornar especiais da noite pro dia.
Eu nunca pensei que teria um pé de maracuja na minha casa, e mais... nunca pensei que aquelas lindas borboletas poderiam destruí-lo.
Eu nunca pensei que ia gostar tanto de cantar.
Eu nunca pensei que Psicanálise me interessaria tanto.
Eu nunca pensei que uma livraria poderia se tornar um refúgio agradável.
Eu nunca pensei que uma praia me faria tanta falta.
Eu nunca pensei que ao entrar na faculdade, ganharia tantas tardes com um pôr-do-sol maravilhoso.
Eu nunca pensei que poderia esperar e que isso seria o despertar de um interesse.
Eu nunca pensei que gostaria tanto de dar voltinhas no Plaza.
Eu nunca pensei que me arriscaria tanto, mas também nunca pensei que me protegeria tanto.
Eu nunca pensei que em tão pouco tempo eu poderia me tornar quem eu sou hoje.
Eu nunca pensei que, com o tempo, surpresas desagradáveis fossem a chave pras mudanças.
Eu nunca pensei que eu ia me redescobrir de tal forma e me apaixonar tanto por isso!

Daiane Guedes

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Tulipas vermelhas!



As flores que ganhei do "galanteador"... rsrsrs!

Visita dos alunos de Psicologia ao HPJ - 30/04/09

"Não sei o que olhar, não sei o que pensar e não sei como reagir.
Aprendi que não há nada de errado nisso. É melhor não saber o que fazer e permitir que se reinvente do que chegar com um conhecimento a priori que não me permite perceber o que há para além daquilo que eu pude ver, ouvir, sentir durante todo o tempo que estive lá.
Naquele lugar meu olhar se tornou presença e, ao mesmo tempo, eu não ocupava o lugar de ninguém.
Era eu e uma experiência que me arrancou do meu lugar".

Daiane Guedes

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Eu e as flores.

"Deixe as flores na minha porta, é o perfume delas que preciso sentir! Espalhe muitas delas por onde eu passar, deixe que os meus pés se confundam com as pétalas..."

Daiane Guedes

Outdoors!

"Estou cansanda de outdoors! Dessas propagandas que não falam de uma verdade.
Cansada do que não cabe nas telas do cinema, cansada de desencaixes!
Cansada de coletâneas que não falam, estou cansada de cinema mudo!
Enfim, estou cansada... cansada demais!"


Daiane Guedes

sábado, 11 de abril de 2009

O Tamanho das Pessoas (Shakespeare)

"O tamanho varia conforme o grau de envolvimento.
Ela é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena para você quando só pensa em si mesmo,quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas:A amizade, o respeito, o carinho, o zelo e até mesmo o amor.
Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida,quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você.
É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade:As pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros,mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.....
É a sua sensibilidade sem tamanho..."

quinta-feira, 9 de abril de 2009


"Não existe a pessoa ideal, o que existe é um IDEAL de pessoa. E quanto mais alguém se aproxima deste ideal, mais atraente ela se torna aos nossos olhos."


Daiane Guedes

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Gênios

"De tudo ficaram três coisas:
a certeza de que estamos sempre a começar,
a certeza de que é preciso continuar,
a certeza de que seremos interrompidos antes de terminar...
Portanto, devemos fazer da interrupção um caminho novo,
da queda, um passo de dança,
do medo, uma escada,
do sonho, uma ponte,
da procura, um encontro"

Fernando Sabino


Sempre gostei de ler. Leitura é como um enorme caça-palavras; quando você menos espera, encontra um livro ou um autor que queira ler.
Lembro -me que durante muito tempo aqueles grandes gênios descobridores de fórmulas, cálculos e explições grandiosas para questões complexas me deixavam encantada. Como podia um simples mortal desenvolver leis e ainda ter seu nome escrito nelas!?
Com o passar do tempo, conheci alguns que não são chamados de gênios. Injustamente, penso!
Vi que grandes autores não eram chamados de gênios só porque não manuseiam números.
De que importa?! Eles manuseiam as mentes, os corpos, as emoções, a imaginação... são capazes de nos fazer sentir inveja, sentir a mesma dor do protagonista, nos faz ser parte da história mesmo não vendo nossos nomes escritos nos livros. E fazem tudo isso com palavras, palavras que nos capturam e ao mesmo tempo nos tornam LIVRES!

Um desses grandes autores que conheci foi Fernando Sabino, que me conquistou com seu modo claro, objetivo e tão envolvente de escrever. Aconselho para quem nunca leu Fernando Sabino os seguintes livros:
- O menino no espelho;
- A faca de dois gumes;
- O homem nu.

Com certeza, depois de ler esses livros, vai ser impossível não querer conhecer todo o resto!

domingo, 29 de março de 2009

Encontros

Pessoas entram e saem de nossas vidas. A cada encontro é tecido um fio nessa teia que pode se chamar Pedro, Antônio, Daiane, Maria...
Alguns fios grossos, tecidos com uma tal destreza que nos permite pensar que nunca irá se arrebentar; ou mesmo, fios tão finos que mal somos capazes de perceber. Com o passar do tempo, alguns fios se arrebentam ou se enfraquecem, enquanto surgem novos fios e outros são retomados ganhando uma extensão jamais imaginada.
Cada pessoa que entra em nossa vida tem a oportunidade de tecer com suas cores um pequeno ou grande bordado. Muitas vezes, sem até saber, bordam desenhos maravilhosos; frutos de um encontro casual ou de uma mera observação.
Simples encontros, muitas vezes mudos, selados apenas com um sorriso, um olhar.
Não há encontro que não traga marcas, não há despedida que não deixe um laço ou um nó.
Daiane Guedes

sábado, 28 de março de 2009

Propósitos

"Nossa vida foi moldada pelo trabalho criativo de Deus, não somos um ajuntamento aleatório de células, mas antes fomos formados por mãos amorosas e hábeis. Não há ser humano que não seja único, dotado de linhas, cores e formas totalemente distintas de qualquer outro. Não há ser humano que não seja útil, que não tenha seu papel dentro do que Deus está realizando. Deus nos molda de acordo com seus eternos propósitos".

Eugene Peterson

sexta-feira, 27 de março de 2009

Coisas simples


Quando perdi pela primeira vez, entendi quão bom era ganhar. Mas, mais do que isso, aprendi que só ganhar não era tudo. Perder traz reflexões que por hora estavam escondidas, ou talvez guardadas. Perder me fez compreender o que é falta, o que é não ter o que se quer. O resultado disso é que essa compreensão me acrescentou forças para uma nova empreitada, me fez ver onde estavam meus erros e o que eu realmente queria ter.
Perder me fez perceber que nem sempre aquilo que queremos é o que realmente desejamos!

Daiane Guedes